A galinha e o galo são,
respectivamente, a fêmea e o macho da espécie Gallus gallus domesticus de aves galiformes
e fasianídeas. Os juvenis são chamados de frangos ou galetos,
e os filhotes, de pintos ou pintinhos. Estas
aves possuem bico pequeno, crista carnuda e asas curtas e
largas. Além de sua carne, as galinhas fornecem ovos. As galinhas são aves onívoras, tendo preferência por sementes e
pequenos invertebrados.
As galinhas são uma importante fonte de alimento
há séculos. As primeiras referências a galinhas domesticadas surgem em
cerâmicas coríntias datadas
do século VII a.C. A introdução desta ave como animal
doméstico surgiu provavelmente na Ásia, de onde é nativo o galo-banquiva (Gallus gallus).
Os humanos iniciaram a domesticação de galinhas de origem indiana com a finalidade utilizá-las em briga
de galos na Ásia, África e Europa, sendo dada pouca atenção à produção de carne
ou ovos. Recentes estudos genéticos apontam para múltiplas origens
maternas no sudeste, leste e sul da Ásia, sendo com o clado encontrado
nas Américas, Europa, Oriente Médio e África originário do subcontinente
indiano. Apesar de os romanos terem
desenvolvido a primeira raça diferenciada de galinhas, os registros antigos mostram a
presença de aves selvagens asiáticas na China desde 1400 a.C.. Da Índia a galinha domesticada
fez o seu caminho para o reino persa da Lídia no oeste
da Ásia Menor; aves domésticas foram importadas para a Grécia no século V a.C. Galinhas eram conhecidas no Egito desde a Dinastia 18,
como o "pássaro que dá à luz todos os dias" tendo chegado ao Egito da
terra entre Síria e Sinar, Babilônia, de acordo com os anais da Tutmés III. Da Grécia Antiga, as galinhas espalharam-se
pela Europa e os
navegadores polinésios levaram estes animais em suas viagens
de colonização pelo oceano Pacífico, incluindo a Ilha da Páscoa. A proximidade ancestral
com o homem permitiu o cruzamento destinado à criação de diversas raças,
adaptadas a diferentes necessidades.
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