terça-feira, 26 de novembro de 2013

Galinha Brahma



É uma raça asiática, conhecida também como Chitacongs, Xangai, Cinza e Brahma Pooltras. Acredita-se que resultou de um cruzamento do Malaio com o Cochin. Importadas por volta de 1840, foram geneticamente aprimoradas pelos americanos até chegarem à Brahma Light, Brahma Dark e Brahma Buff.
Originários da India, particularmente da região conhecida como Brahmaputra, dai o seu nome. As primeiras aves a serem exportadas da India foram para os EUA e parte foi também introduzida na Grâ Bretanha. Algumas destas aves foram presenteadas então à rainha Victoria. O Brahma foi incluído no primeiro livro de padrões das aves domésticas, publicado em 1865.O tamanho e a força do Brahma, sugerem que a raça tem um relacionamento próximo com o pássaro selvagem asiatic elusive, conhecido como a Gallus Gigantus.
A cabeça e a face são características importantes nesta raça. Sua plumagem é macia e ajustada ao corpo. Produz carne de boa qualidade e em boa quantidade. A cor da pele é amarela e das cascas dos ovos marrom-claros.A crista é constituída por três linhas paralelas, em forma de gomos, não serrilhadas, pequenas e firmes. O bico é bem curvado. As pernas e os pés, até os dedos do meio são empenados.O macho pesa de 5 a 7 kg e mede de 60 a 80 cm de altura. A fêmea pesa de 4 a 5 kg e produz de 120 a 150 ovos por ano com peso médio de 56g.
O Brahma moderno é considerado o maior das raças gigantes, e podem viver de 10 a quinze anos.
Em 1865 e pelos 100 anos seguintes, a raça foi reconhecida em somente duas cores, Ligth e Dark. Ambos com plumagem columbia.A cor básica do Brahma claro são brancos com as penas pretas e brancas da penugem do pescoço. As penas principais da cauda são pretas com os ganchos laterais brancos, que dá ao corpo uma aparência muito mais larga.No Brahma escuro (Dark) a cor é uma versão de prata do teste padrão da perdiz de red/black com o under-body, a cauda principal e a penugem do pé sendo pretos. A parte traseira é prateada e a penugem do pescoço é preta e de prata. A produção transversal mais adiantada com os pássaros cinzentos escuros de Chittagong é provavelmente responsável para a versão escura. Hoje, os Brahmas estão disponíveis em uma escala mais larga de cores incluindo o ouro, o preto, o branco, o azul, o colombiano lustrado, e o colombiano azul.A variedade mais popular é o ‘Partrideg’ ou perdiz dourada..Os Brahmas estão também disponíveis em versões diminutas com as colorações acima.

A Brahma ficou bem conhecido pelas suas potencialidades de peso e postura de ovos, mas, para desenvolver testes padrões modernos de cor, diminuíram suas qualidades econômicas. A cor da pele é amarela e os ovos são marrons. O macho pode levar até dois anos para tornar-se inteiramente adulto, o que significa que a Brahma está descartada como uma galinha de produção comercial em aviários industriais. Como você pode observar pelo tamanho e peso, são aves consideravelmente ornamentais. Geralmente são vistos como “gigantes delicados” e são particularmente populares por causa de seu tamanho maciço e ao mesmo tempo de natureza delicada. A penugem nos pés dá-lhes um ar elegante e uma aparência longitudinalmente alta. Surpreendentemente, apesar de seu tamanho os ovos que colocam realmente não são maiores do que o da maioria das outras aves ditas grandes. Apesar de grandes, são dóceis com crianças e adultos igualmente porque são fáceis de domesticar, e segui-lo-ão prontamente pelo terreiro como um cão. Se forem mantidos em um ambiente com outros tipos de aves, você tem que mantê-los separados das outras raças, pois apesar de seu tamanho eles são submissos.




terça-feira, 19 de novembro de 2013

Galinha d'Angola

Galinhas da angola, ou numida melagris galeata,conhecidas popularmente também como: Angolista, Capote, Angolana, etc. Constituem uma espécie avícola cujas características são bastante próximas às dos faisões. Essa ave é originária da África e foi trazida para o Brasil pelos portugueses durante o período de colonização. Mesmo depois de tanto tempo sendo considerado um animal domesticado, a galinha da angola ainda apresenta traços dos seus hábitos selvagens. Elas voam sempre que se sentem ameaçadas e escondem seus ninhos em locais de difícil acesso quando são criadas soltas na propriedade.



Controle biológico:

Uma das características mais interessantes da galinha da angola é a sua importante participação no controle biológico, auxiliando o equilíbrio ambiental através do consumo de insetos, formigas, carrapatos e outras pragas do meio rural. Há relatos de aumento significativo na quantidade de leite produzido e na qualidade da carne bovina fornecida em propriedades com galinhas da angola. Isso porque elas consomem essas pragas, proporcionando uma pastagem mais limpa para o gado. Assim, essas aves podem influenciar diretamente o desempenho dos bovinos e, consequentemente, o lucro do criador. Vale ressaltar que elas também se alimentam de flores, frutos, gramíneas e sementes.

Carne e ovos:

A criação de galinha da angola pode ser destinada ao comércio da carne ou dos ovos. Saborosa, a carne dessa ave lembra muito à do faisão. Ambas são muito apreciadas na gastronomia, sendo frequentemente requisitadas por restaurantes sofisticados para compor pratos refinados. Os ovos da galinha da angola têm o gosto bem parecido com os ovos que estamos acostumados a consumir. Algumas criações não são destinadas nem ao abate nem à venda de ovos, concentrando-se somente na criação ornamental, já que as galinhas da angola possuem uma beleza singela que encanta.



Sistemas de criação:

No sistema extensivo de criação as galinhas vivem soltas pelo campo, normalmente em casais, e reproduzem-se sem a intervenção do criador. No entanto, esse sistema inviabiliza uma produção significativa de ovos e um cuidado mais eficiente com o bem-estar das aves, pois elas gostam de explorar todo o ambiente e se dispersam facilmente. O sistema extensivo também dificulta o acesso aos ovos, já que eles são depositados em lugares de difícil acesso e muitas vezes só são encontrados quando já estão estragados. Desse modo, para obter uma boa margem de lucro, o criador deve optar pelo sistema intensivo de criação, no qual o desempenho das aves pode ser rigidamente controlado.

Instalações necessárias:

As instalações necessárias às galinhas da angola são praticamente as mesmas das demais espécies de galinha e não exigem um alto investimento. Quando houver mais de uma raça de galinha da angola na mesma propriedade, elas devem ser mantidas em ambientes distintos para que não se cruzem. Recomenda-se que o viveiro para criação dessas aves seja grande o suficiente para abrigar cerca de 10 animais. Especialistas afirmam que o ideal é que as instalações disponibilizem 4 m² por cabeça.
Os dormitórios, que podem ser de madeira ou alvenaria, devem ter poleiros para que as aves se acomodem durante a noite. É fundamental que o local seja coberto atrás e dos lados e tenha a parte da frente voltada para o sol. Galinhas da angola gostam de ciscar, portanto, quanto mais natural o solo do viveiro, melhor será o seu desempenho. Desse modo, o chão pode ser forrado com substratos naturais, como feno, capim ou palha. É aconselhável que essa cobertura atinja aproximadamente 15 cm de altura, pois assim as galinhas podem enterrar seus ovos ali mesmo, dispensando a construção de ninhos.

Considerações sobre o manejo:

Galinhas da angola são aves de manejo simples e barato. Passíveis de se adaptar a qualquer clima, elas podem ser criadas em qualquer região do país. Essa espécie caracteriza-se pelo hábito diurno e por ter ótima convivência em grupo, podendo dividir o mesmo espaço com outras aves. Galinhas da angola fazem muito barulho, portanto, devem ser mantidas distantes dos animais que precisam de um ambiente mais tranquilo para se desenvolver e reproduzir. Elas quase nunca ficam doentes, porém é fundamental que o criador mantenha suas vacinas em dia. Elas devem ser vacinadas anualmente contra newcastle e bouba aviária.

Reprodução:

Durante a primavera as fêmeas põem os ovos, que são eclodidos 28 dias depois. Normalmente as galinhas da angola são criadas em uma proporção de quatro ou cinco fêmeas para cada macho, mas recomenda-se que na época de reprodução haja uma redução de quatro ou cinco para apenas três fêmeas. O criador não pode se esquecer de fornecer vitaminas às galinhas da angola para que elas se fortaleçam e tenham um melhor desempenho para se reproduzir.

Pintinhos d’angola:


Assim que nascem, as aves devem ser protegidas de todos os fatores que podem ser prejudiciais ao seu desenvolvimento ou ameaçador a sua sobrevivência. Assim, não podem ficar expostas à umidade e à variação de temperatura, bem como não devem permanecer em ambientes que possam transmitir doenças ou que sejam propícios ao aparecimento de predadores. Vale ressaltar que com aproximadamente uma semana de vida já é possível perceber que as avezinhas são capazes de buscar abrigo sozinhas. Os filhotes de galinha da angola costumam ser muito agressivos, portanto, devem ficar separados das aves adultas para evitar atritos.


Doenças Aviárias Comuns


Peito seco ou caquexia: Maior reclamação do publico leigo, não é uma doença e sim um sintoma, a principal característica é o emagrecimento rápido e a observação do osso esterno, possui causas variadas como: deficiência nutricional, doenças bacterianas, fungicas, parasitárias ou virais. É extremamente importante o diagnóstico preciso da causa deste sintoma, para um tratamento eficaz.
Hipovitaminoses: Sempre associada à má nutrição. Uma das causas do "peito seco", penas sem viço e eriçadas. As aves na natureza se favorecem da diversidade dos alimentos, em cativeiro não há variações, por isso, a importância da suplementação permanente.
Viroses:
Bouba aviária: Também conhecida por epitelioma contagioso, varíola das aves, difteria, "caroço", "pipoca"e "bexiga", afeta todas as aves e em qualquer idade, ocorrendo com maior freqüência no verão devido à proliferação de mosquitos que disseminam o vírus de local para local, picando e sugando as aves. Quando a bouba infecta a pele, aparecem os nódulos nas regiões desprovidas de penas (crista, barbelas, em volta do bico e dos olhos). Quando afeta a garganta (forma diftérica), há  formação de placas que podem se alastrar causando dificuldades para respirar, perda de apetite, prostação e mortalidade elevada. Também o melhor controle se faz com a VACINA, que pode ser aplicada logo ao nascer.

Doença de Newcastle: Altamente contagiosa, afeta aves em qualquer idade. O vírus pode pode afetar e causar lesões no sistema digestivo, respiratório e nervoso, causando alta mortalidade.Aves com a doença de Newcastle na forma respiratória reduzem o consumo de alimentos e apresentam espirros, dificuldade em respirar, conjuntivite e, às vezes, inchaço da cabeça.Aves em produção de ovos reduzem bruscamente a produção. Na forma digestiva a doença pode provocar diarréia com presença de sangue e mortes repentinas sem nenhum sinal e as lesões se concentram no sistema digestivo caracterizando-se, principalmente, por úlceras e hemorragias.Na forma nervosa, que pode ou não estar associada à forma respiratória, observa-se a paralisia de pernas e asas, incoordenação, torcicolo e opstótomo.As melhores maneiras de controle consistem na VACINAÇÃO, isolamento dos casos e higiene impecável. Observação: o vírus da Newcastle pode provocar conjuntivite no ser humano, portanto cuidado ao manusear aves suspeitas, doentes ou vacinas.

Doença de Marek: É uma neoplasia de origem viral que afeta aves jovens, caracterizando-se pela presença de tumores que podem ser encontrados nas vísceras das aves (Marek visceral), no sistema nervoso central e periférico (Marek neural), na pele (Marek cutânea) e no globo ocular (Marek ocular). Os sintomas de quase todas as formas levam a ave à prostação, paralisia e morte elevada. A vacina também pode ser dada com 1dia de nascidos os pintos.

Encefalomielite aviária: Afeta e infecta aves adultas e jovens, mas somente as jovens, até 8 semanas de idade, desenvolvem a doença que é caracterizada por tremores e paralisia do pescoço e cabeça. Nas aves em produção há queda brusca de postura. Existe a vacina, principalmente para indivíduos destinados à reprodução.

Bacteriose:
Colibacilose: Doença comum na avicultura, causando grandes prejuízos. A bactéria encontra-se nos intestinos de aves e mamíferos, sendo eliminada com as fezes. Portanto higiene é fundamental como sempre nos ambientes de criação.Os pintinhos podem nascer contaminados devido à contaminação das cascas dos ovos ou ainda, contaminar-se no pinteiro. Os sintomas: onfalite, aerosaculite, pericardite, perihepatite e peritonite.Os sintomas também podem estar localizados nas articulações, causando artrite e ou no oviduto, causando salpingite.Pela gravidade e difusão de sintomas, é doença que pode causar grande mortalidade. A higiene e desinfecção periódica das instalações é a melhor maneira de prevenir esta doença.

Salmonelose: Esta doença é uma das mais preocupantes pois pode representar problemas para o ser humano, pois as salmonelas infectam tanto mamíferos quanto aves, apesar de haver salmonelas específicas para cada caso, havendo entretanto, salmonelas consideradas não específicas. As principais são a pulorose, que afeta aves jovens, e o tifo aviário, que afeta principalmente aves adultas. As salmonelas não específicas causam o paratifo aviário. As salmonelas são altamente patogênicas para mamíferos e aves, causando alta mortalidade. Seus sintomas se confundem com com outras bacterioses, como a colibacilose e a diferenciação é feita com o isolamento e identificação da bactéria. O controle mais uma vez envolve higiene rigorosa e eliminação dos focos (aves portadoras da bactéria).

Micoplasmose: Altamente contagiosa, afeta aves de todas as idades apesar da baixa mortalidade. Seus sintomas podem ser: artrite e espirros.Como sempre a higiene e eliminação dos portadores é o controle eficaz.

Coriza infecciosa: Doença altamente contagiosa afeta aves em todas as idades, sendo a vacina a forma mais efetiva de controle. Ataca principalmente as vias aéreas e seus sintomas são espirros, conjuntivite, inchaço facial (sinusite). Evitar correntezas de ar e friagens pois costumam agravar os sintomas.



Pasteurelose: Também conhecida como septicemia hemorrágica e cólera aviária, infecta aves com mais de 6 semanas, provocando alta mortalidade. As carcaças de aves que morreram da doença são o principal meio de infecção pois os roedores e outros animais levam a bactéria e a disseminam entre as criações. A bactéria pode permanecer na carcaça e no solo por até 3 meses. Seus sintomas são: febre, sonolência, congestão ou cianose de cristas e barbelas e morte repentina.O controle dessa doença baseia-se no combate aos ratos e roedores silvestres pois são considerados seus vetores além da higiene e desinfecção periódica das instalações. Também as vacinas aplicadas entre 10 / 16 semanas de idade (duas aplicações com intervalo de de 2 - 4 semanas) podem ajudar mas os resultados não são 100% garantidos, portanto mais uma vez a prevenção consiste em muita higiene e controle de entrada de novos indivíduos no plantel ( quarentena).

Botulismo: Causado pela toxina produzida pela bactéria  Clostridium botulinum, é muito freqüente nas criações de fundo de quintal devido ao hábito de fornecer sobras de comida caseira para as aves. As aves que ingerem a toxina existente na matéria orgânica em decomposição apresentam um quadro de paralisia flácida e morte repentina. No controle da doença deve-se evitar exatamente fornecer alimentação passível de desenvolver essas bactérias.

Estafilocose:  A estafilocose aparece na forma difusa (septicemia) com mortalidade elevada, ou , na forma localizada, caracterizada por artrite e abscesso no coxim plantar, podendo afetar aves em qualquer idade. Higiene e desinfecção são as formas de controle mais eficazes.

Borreliose: Doença transmitida por carrapatos comum em criações de aves caipira.Sintomas: Palidez, anorexia, fezes esverdeadas e morte. O controle consiste em eliminar os ectoparasitas, principalmente os carrapatos.

Ornitose: A mesma doença é chamada de psitacose quando afeta psitacídeos (papagais,etc), clamidiose quando afeta o homeme ou outros mamíferos e de ornitose quando afeta aves não psitacídeas.A doença é muito grave de diagnóstico e tratamento difícil. Sintomas: dificuldades respiratórias, gastroenterite e morte. Exige o máximo de cuidados no manuseio dos cadáveres e carcaças pois é altamente contagiosa. É útil nesses casos o crematório.

Tuberculose: Causada pelo Mycobacterium avium, afetando principalmente aves adultas, principalmente as de criação caipira e de zoológico, sendo os suínos a fonte de contaminação para as aves. Os sintomas são dificuldade respiratória, palidez e manqueira. Como os bacilos são eliminados nas fezes e nos ovos, podem constituir um grave problema de saúde pública. As aves positivas devem ser eliminadas e incineradas.

Aspergilose: Doença infecciosa das aves jovens em geral, provocada por fungos (môfo) e capaz de causar grande mortalidade.A contaminação pode ocorrer durante a eclosão dos ovos, nos ninhos, nas criadeiras ou até nas granjas (cama e alimentos). Deve ser controlada evitando-se qualquer vestígio de fungos nas instalações e principalmente na sacaria de ração ou cereais de alimentação. Procure sempre comprar ração dentro do prazo de validade indicado na sacaria e armazene sempre em lugares isentos de umidade. Em caso de suspeita de contaminação, não forneça a alimentação às aves.

Parasitoses:

Coccidiose: É uma doença causada por parasitas que provocam lesões nos intestinos, podendo variar desde pequenas irritações até lesões mais graves, com hemorragias e necrose, além de alta mortalidade. Sintomas: perda de peso, despigmentação e diarréia com ou sem sangue. As aves se contaminam ao ingerir ovos (oocistos) maduros através da cama, ração ou água contaminados. Os oocistos são introduzidos na criação por equipamentos, homem, animais e insetos. O controle consiste em higiene e desinfecção e uso de drogas coccidiostáticas(normalmente já presentes em rações de boa qualidade).

Entero-hepatite: A doença é também chamada de cabeça negra dos perus ou histomoníaseAfeta principalmente perus jovens causando lesões necróticas nos cecos e fígado, com mortalidade elevada. Apesar de ser doença dos perus é importante estar alerta no caso de haver contato com essas aves e o plantel de galinhas.

Verminoses e ectoparasitoses: As verminoses são provocadas por diferentes formas de vida (parasitas) que usam os seus hospedeiros para retirar deles o seu sustento, afetando o desenvolvimento e a produção e levá-los até a morte.As ectoparasitoses mais frequentes são causadas por dermanissos, ornitonissos, sarna, carrapatos, percevejos, moscas e mosquitos. A Ectoparasitose pode debilitar as aves e predispô-las a outras doenças, portanto um controle efetivo deve ser feito pulverizando-se as instalações com inseticidas que tenham boa ação residual, evitando-se também a superpopulação de aves. Um programa de vermifugação deve ser instituído periodicamente e, no caso de dúvidas, encaminhar as fezes ou o parasita para identificação.

Doença de origem nutricional ou metabólica:

Diátese exsudativa: As aves mostram-se com edemas e hemorragia de tecido subcutâneo nas regiões baixas do corpo. A doença está relacionada com com deficiência de vitamina E e selênio. Pode ser controlada adicionando-se antioxidante às raçôes e a reposição desses elementos.

Encefalomalácia nutricional: As aves afetadas mostram-se com incoordenação motora, prostração e morte.As lesões se encontram principalmente no cerebelo, que pode estar aumentado de tamanho e com hemorragia.A principal causa é a deficiência de vitamina E que deve ser adicionada à água de beber e melhorar a qualidade de alimentação fornecida.

Raquitismo: É uma doença carencial causada por deficiência de cálcio, fósforo ou vitamina D, podendo afetar o esqueleto como um todo, apresentando deformidades e consistência de borracha.Suplementos minerais além de boa alimentação evitam esses sintomas. O sol também ajuda na recuperação e prevenção do raquitismo.

Micotoxicoses: São doenças causadaspor ingestão de alimentos contaminados por micotoxinas. A principal fonte de micotoxina para a ave é o milho e/ou a ração.As micotoxinas são produzidas por fungos, portanto qualquer aparência de contaminação (porções azuladas ou mofadas) no milho ou ração devem ser imediatamente descartadas. As aves apresentam sintomas de palidez, pouco crescimento, diarreia, hemorragia, alteração nos ovos e morte.

Ascite: A ascite caracteriza-se por acúmulo de líquido na cavidade abdominal, relacionada com lesões hepáticas, cardíacas ou pulmonares.Os quadros de ascite nas criações caipiras ou aves silvestres estão associados com processos neoplásicos (doença de Marek ou leucose linfóide) ou com lesões de fígado por micitoxina.

Métodos de controle das doenças aviárias:

Isolamento: O isolamento tem como finalidade impedir que os agentes infecciosos penetrem no ambiente das aves.Esse isolamento deve ser uma preocupação por ocasião da construção dos aviários, recomendando-se que sejam isolados de outros criatórios e que se controle o acesso de homens e animais. Outras instalações que devem ser pensadas são os locais para a quarentena, onde os novos indivíduos adquiridos ou de fora possam ser alojados por um período máximo de 10 dias para observação e até vacinação preventiva, antes de manterem contato com as aves já presentes no plantel.

Higiene: A higiene tem como finalidade prevenir doenças e preservar a saúde. Podemos observar que quase todas as doenças dependem de higiene para não se desenvolverem. Por tudo o que foi escrito e lido achamos que este é o ponto mais importante para quem quiser ter sucesso na sua criação. A higiene não está restrita apenas aos ambientes mas a todos os utensílios, comedouros, bebedouros, poleiros etc..e deve ser feita de 15 em 15 dias ou menos com água e creolina a 2%. Também a caiação dá bons resultados: 20 litros de água + 1.5kgs. de cal extinta e 100ml de creolina. Pulverizações com formol ou Lysoform bruto também são úteis.

Vacinação: Apresentamos a tabela logo no início deste tema por acharmos de importância crucial na sobrevivência de nossas aves, tendo em vista o tráfego que as aves de competição e exposição realizam. Além do que,as aves vacinadas passam para os pintos os anti-corpos para os primeiros dias de vida. Esperamos que todos dêem a máxima importância a tudo que foi exposto e conduzam suas atividades dentro destes critérios que só irão valorizar as criações e credenciar os criadores.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Codornas Chinesas

   

As codornas chinesas podem ser criadas tanto em áreas abertas quanto em viveiros. Essa espécie costuma gostar de muito espaço para se movimentar livremente, portanto, separe um espaço equipado com bebedouros e comedouros e que permita também essa movimentação. Mas, cuidado com o tamanho do bebedouro que  implantará em seu viveiro, por se tratar de aves pequenas a chance de afogamentos é bem grande.
   A alimentação dessas aves pode ser à base de sementes e pedaços de verduras. Obs.: Nunca dê restos de comida para qualquer tipo de codorna, pois influenciará na postura, de preferência alimente-as apenas com ração específicas para esse tipo de ave. As codornas chinesas costumam criar durante boa parte do ano. As fêmeas não chocam seus ovos, colocam-os em buracos por um período de 16 a 18 dias e, em seguida, nascem codornas precoces que necessitam de cuidados especiais. As codornas precoces ficam dependentes dos pais para se alimentarem por aproximadamente quatro semanas, após esse tempo conseguem sobreviver sem tantos cuidados. Esses filhotes devem ser alimentados com uma dieta rica em proteínas.


   Como montar seu criatório de codornas chinesas
1º Passo: A primeira providência a ser tomada é procurar fornecedores confiáveis para a compra das codornas chinesas.
2º Passo: Monte seu criatório com bastante espaço para as aves se movimentarem, com bebedouros de tamanho pequeno, comedouros e telas de proteção bem apertadas, para que as codornas filhotes não fujam. O teto do viveiro deve ser coberto.
3º Passo: A troca da água dos bebedouros deve ser feita diariamente.
4º Passo: Alimente a codorna filhote com bastante proteína. Às aves mais velhas, dê sementes, verduras e frutas. Deixe a comida exposta constantemente.
Para diferenciar uma codorna fêmea de uma codorna macho, você deverá observar uma coloração diferenciada que só existe em machos. São manchas pretas e brancas localizadas no pescoço.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Galinha Legorne - A melhor poedeira

   Legorne, palavra derivada do inglês Leghorn, designa a raça de galinha poedeira de ovos brancos, oriunda da Cidade de LivornoItália (em Inglês Leghorn) e classificado no grupo Mediterrâneo.



  Essa galinha pode botar mais de 300 ovos por ano, com a raça melhorada com galinha caipira esse número tende a subir. Sua carne é muito saborosa, seu abate pode ser a partir do 5º mês (famoso galeto), a partir deste mesmo mês começam a postura, baixando apenas depois dos 2 anos.
  O galo pode chegar até 45 cm e a galinha 40 cm. O peso do galo é em torno de 3 kg e das galinhas é 2 kg. Dessa raça possuem a cor branca, perdiz, preteada e preta. Vivem de 6 a 8 anos.


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Galinha Vulturina

   


   A pintada-vulturina ou galinha vulturina (Acryllium vulturinum) é uma ave proveniente da África. Pertence ao mesmo grupo da galinha-d'angola, a família Numididae, e alimenta-se de ervas, folhas, brotos e insetos.
   A pintada-vulturina possui a cabeça e pescoço nus, como um abutre e, também um colar de penas no pescoço, penas azuis e o resto do corpo é preto e branco com pintas e riscas. Não existe praticamente dimorfismo sexual, sendo apenas o macho um pouco maior do que a fêmea. Os jovens são semelhantes mas com as cores menos vivas e brilhantes. Também é conhecida por pintada-abutre, fraca-vulturina ou cabeça-de-abutre.
   Vivem em grupo, podendo formar bandos de 20 a 50 aves. Muitas vezes são observadas no início e final do dia perto de áreas com água. Procuram alimento em conjunto, podendo percorrer 15 a 25 km num dia. A maior parte do tempo deslocam-se no solo, correm depressa mas são boas voadoras, quando necessário. Durante a noite, sobem às árvores para dormir. São aves muito ruidosas.

   O ninho é uma pequena depressão no solo. A postura é de 10-12 ovos e o período de incubação é de, aproximadamente, 28 dias. Alcançam a maturidade sexual entre o primeiro e o segundo ano de vida.


   
   Se alguém tiver contato de alguém que tenha essa ave a venda, ou ovos galados da mesma, deixe o contato nos comentários ou mande para o e-mail: tiago_sima@hotmail.com. Obrigado.

A origem das galinhas

A galinha e o galo são, respectivamente, a fêmea e o macho da espécie Gallus gallus domesticus de aves galiformes e fasianídeas. Os juvenis são chamados de frangos ou galetos, e os filhotes, de pintos ou pintinhos. Estas aves possuem bico pequeno, crista carnuda e asas curtas e largas. Além de sua carne, as galinhas fornecem ovos. As galinhas são aves onívoras, tendo preferência por sementes e pequenos invertebrados.
     As galinhas são uma importante fonte de alimento há séculos. As primeiras referências a galinhas domesticadas surgem em cerâmicas coríntias datadas do século VII a.C. A introdução desta ave como animal doméstico surgiu provavelmente na Ásia, de onde é nativo o galo-banquiva (Gallus gallus).


Os humanos iniciaram a domesticação de galinhas de origem indiana com a finalidade utilizá-las em briga de galos na Ásia, África e Europa, sendo dada pouca atenção à produção de carne ou ovos. Recentes estudos genéticos apontam para múltiplas origens maternas no sudeste, leste e sul da Ásia, sendo com o clado encontrado nas Américas, Europa, Oriente Médio e África originário do subcontinente indiano. Apesar de os romanos terem desenvolvido a primeira raça diferenciada de galinhas, os registros antigos mostram a presença de aves selvagens asiáticas na China desde 1400 a.C.. Da Índia a galinha domesticada fez o seu caminho para o reino persa da Lídia no oeste da Ásia Menor; aves domésticas foram importadas para a Grécia no século V a.C. Galinhas eram conhecidas no Egito desde a Dinastia 18, como o "pássaro que dá à luz todos os dias" tendo chegado ao Egito da terra entre Síria e Sinar, Babilônia, de acordo com os anais da Tutmés III. Da Grécia Antiga, as galinhas espalharam-se pela Europa e os navegadores polinésios levaram estes animais em suas viagens de colonização pelo oceano Pacífico, incluindo a Ilha da Páscoa. A proximidade ancestral com o homem permitiu o cruzamento destinado à criação de diversas raças, adaptadas a diferentes necessidades.